
Mudanças nos hábitos alimentares prolonga a vida

Um estudo recente publicado na revista científica New England Journal of Medicine provou que pequenas mudanças nos hábitos alimentares são suficientes para aumentar significativamente a expectativa de vida.
O estudo
Cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, analisaram as mudanças na dieta de 74 mil voluntários durante 12 anos. Aquelas que passaram consumir mais grãos integrais, frutas, vegetais e peixes gordurosos – que têm maior nível de omega-3 –, reduziram de 8 por cento a 17 por cento o risco de morte prematura nesse período.
Por outro lado, os participantes que foram piorando a alimentação ao longo do tempo tiveram um aumento de 6 por cento a 12 por cento no risco de morrer.
Melhora na alimentação
De acordo com Nancy Farrell, nutricionista e porta-voz da Academia de Nutrição e Dietética dos Estados Unidos, as descobertas do estudo reforçam as recomendações que ela já dá aos pacientes diariamente. “Você pode aproveitar as segundas-feiras para fazer um jantar sem carne e incorporar mais alimentos integrais ou uma noite de pizza vegetariana“, sugeriu.
Já ao fazer lanches a tarde, a nutricionista recomenda evitar alimentos ricos em calorias como batatas fritas e optar por amendoins, nozes e frutas secas. Se você procura por doces, pode trocar um sorvete por frutas geladas.
Longo prazo
Os especialistas, no entanto, dizem que o mais importante é a manutenção das mudanças ao longo do tempo. E não há uma dieta única para todo mundo. Uma alimentação saudável pode ser seguida de acordo com as preferências alimentares e culturais e condições de saúde dos indivíduos.
“Nossos resultados destacam os benefícios a longo prazo para a saúde de melhorar a qualidade da dieta, com ênfase nos padrões alimentares gerais, em vez de em alimentos ou nutrientes individuais”, disse Frank Hu, presidente do Departamento de Nutrição de Harvard e principal autor do estudo.
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